08/04/2020 Videogame: no limite entre o bem e o mal
O que pensam os especialistas sobre a influência dos jogos eletrônicos na vida real e a classificação do uso exagerado como transtorno mental.
No dia 13 de março de 2019, dois ex-alunos, um de 17 e outro de 25 anos, invadiram uma escola estadual em Suzano (SP) e, armados com revólver, machado e coquetel molotov, mataram sete pessoas e feriram outras 11. A polícia ainda investigava o motivo do massacre quando o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, já apontava um culpado: “A nossa garotada é viciada em videogames violentos”. No dia seguinte, fãs de jogos eletrônicos protestaram: “Somos gamers, não assassinos”. Cinco meses depois, a tragédia se repetiu nos Estados Unidos: foram dois ataques com armas de fogo que terminaram com 31 mortos e 67 feridos. O presidente americano, Donald Trump, responsabilizou os “games horríveis e medonhos” pelos episódios.